Descrição do Curso de Agronomia
O Curso de Agronomia foi criado em 1997, como uma extensão do Curso de Agronomia da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da
UFG/Goiânia e a partir de 2019 faz parte da Universidade Federal de Jataí (UFJ). Desde 2006, oferece 60 vagas na modalidade presencial e a forma de acesso ao curso é de apenas uma entrada anual de acordo com as normas do Anexo II do Regulamento Geral dos Cursos de Graduação – RGCG (Resolução - CONSUNI nº 06/2002) que trata dos critérios de admissão aos cursos de graduação da UFJ. A matriz do curso prevê a integralização em dez semestres letivos, totalizando 3.960 horas, em período integral e regime semestral.
O Curso de Agronomia tem por objetivo formar um profissional que domine os conteúdos científicos e tecnológicos da área, compreendendo as questões sociais e políticas do exercício profissional. O Engenheiro Agrônomo a ser formado deverá ter capacidade de análise crítica da realidade e competência sendo capaz de usar e/ou gerar tecnologias efetivamente adaptadas ao contexto econômico, social e cultural em que estiver inserido, superando os impasses e limites das formas atuais de produção na agropecuária brasileira.
Perfil
As inovações na “agricultura do cerrado” além do vertiginoso aumento na produção implicam também impactos ambientais significativos (erosão de solos, pastagens degradadas, perda de biodiversidade, etc.) e instigam à busca por formas de produção que conciliem acréscimos de produtividade e conservação do bioma Cerrado. O Curso de Agronomia da UFJ se propõe a agregar em seu currículo essas preocupações, discutindo inovações temáticas como as possibilidades de aproveitamento econômico dos frutos do cerrado, da agricultura orgânica, das plantas medicinais e mesmo da fauna nativa.
A dinamização crescente do agronegócio brasileiro, o fenômeno da globalização econômica e o rápido e contínuo surgimento de novas áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo (gestão agroindustrial, gestão ambiental, marketing, agroindustrialização, comércio internacional...) demandam à Universidade a redefinição do perfil do profissional. Fortemente amparado numa concepção produtivista da prática do Engenheiro Agrônomo, o currículo anterior mostrou insuficiências para satisfazer essa nova realidade econômica e social que exige, cada vez mais, um profissional não reprodutor de fórmulas e receitas, mas crítico, criativo e empreendedor.