O curso

Histórico

O Curso de Agronomia do Câmpus Jataí foi criado no ano de 1997, como uma extensão do Curso de Agronomia da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da UFG/Goiânia. Desde 2006, oferece 60 vagas tendo como forma de ensino a educação presencial na modalidade de específico da profissão. A forma de acesso ao curso é de apenas uma entrada anual de acordo com as normas do Anexo II do Regulamento Geral dos Cursos de Graduação – RGCG (Resolução - CONSUNI nº 06/2002) que trata das modalidades de ingresso e respectivos critérios de admissão aos cursos de graduação da UFG. O curso está programado para ser integralizado em dez semestres letivos, totalizando 4124 horas, em período integral e regime semestral.

Objetivos

O Curso de Graduação em Agronomia tem por objetivo produzir um profissional que domine amplamente os conteúdos científicos e tecnológicos da área, compreendendo as questões sociais e políticas do exercício profissional. O Engenheiro Agrônomo a ser formado deverá ter capacidade de análise crítica da realidade e competência para gerar soluções criativas e inovadoras. Um profissional habilitado não apenas a aplicar e difundir, mas também gerar tecnologias efetivamente adaptadas ao contexto econômico, social e cultural em que estiver inserido. Um agrônomo capaz de superar os impasses e limites das formas atuais de produção na agropecuária brasileira e se tornar agente de um modelo de desenvolvimento rural que compatibilize objetivos produtivos e sustentabilidade ambiental.

Perfil

As inovações na “agricultura do cerrado” além do vertiginoso aumento na produção implicam também impactos ambientais significativos (erosão de solos, pastagens degradadas, perda de biodiversidade, etc.) e instigam à busca por formas de produção que conciliem acréscimos de produtividade e conservação do bioma Cerrado. O Curso de Agronomia do Campus Jataí/UFG se propõe a agregar em seu currículo essas preocupações, discutindo inovações temáticas como as possibilidades de aproveitamento econômico dos frutos do cerrado, da agricultura orgânica, das plantas medicinais e mesmo da fauna nativa.

A dinamização crescente do agronegócio brasileiro, o fenômeno da globalização econômica e o rápido e contínuo surgimento de novas áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo (gestão agroindustrial, gestão ambiental, marketing, agroindustrialização, comércio internacional...) demandam à  Universidade a redefinição do perfil do profissional. Fortemente amparado numa concepção produtivista da prática do Engenheiro Agrônomo, o currículo anterior mostrou insuficiências para satisfazer essa nova realidade econômica e social que exige, cada vez mais, um profissional não reprodutor de fórmulas e receitas, mas crítico, criativo e empreendedor.